A Internet na África está evoluindo rapidamente, mas permanece significativamente atrás de outras regiões em termos de desempenho e ubiqüidade de acesso. Isso claramente tem consequências negativas para os residentes da África, mas também tem implicações para as organizações que projetam futuras tecnologias de rede que podem ser implantadas na região.
Este artigo apresenta uma metodologia de campanha de medição para explorar o estado atual da Internet africana. Utilizando pontos de vista em todo o continente, realizamos o primeiro mapeamento em larga escala dos atrasos entre países na África.
Nossa análise revela vários clusters, nos quais os países criaram interconectividade de baixo atraso, dissipando o mito de que as comunicações internas na África são universalmente pobres. Infelizmente, isso não se estende ao restante do continente, que normalmente sofre atrasos excessivamente altos, geralmente excedendo 300ms.
Concluímos que, em muitos casos, é mais rápido acessar as redes européias ou norte-americanas do que as de outras regiões da África. Ao mapear a topologia de internetwork, identificamos uma série de deficiências na infraestrutura, principalmente uma dependência excessiva de provedores de trânsito intercontinentais.
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